11:54ticiana vasconcelos silva

O mar se espraiava
E os símbolos negavam
A luz que chegava
Ela bebia um gole de nada
E se comprazia pela voz
Que calava
E a noite ventava
Olhos submissos
A um senhor que contava
Aos filhos a derrota

Quando pedia ao fogo
A leveza do ardor
Podia supor
Que a chama é cativa
Dos sonhos primaveris
Sua garganta a sussurrar
O que um dia ela quis
O sol sem memória
Sobre a glória do aprendiz

E assim ela golpeou
A história do perdedor
O pai sem dor
Os filhos sem temor
Do que ao que ferida
Os expôs
Uma noite de enredos
A desvendar segredos
Da vida a semear
Joias a guardar
Sonhos para amar

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