7:59O alerta e os fakes

O departamento de comunicação da Secretaria da Saúde do Paraná publicou no site o que seria um alerta contra o perigo da pandemia do coronavírus nas festas familiares de fim de ano. Coisa forte. Ligava o lé do evento, caso não sejam seguidas as normas de prevenção, com o cré da possibilidade de alguém ir parar numa UTI com a Covid-19, principalmente os de maior risco de contaminação. Teve gente que até comparou a peça com aquelas imagens nos maços de cigarro alertando para os riscos, mas compreensíveis pela gravidade da situação, já que a nova onda está aí. O que aconteceu em seguida foi o terror em forma de fakes criadas por seres abjetos que espalharam alertas parecidos, mas utilizando imagens de bebês e cultos em igrejas. O governo teve de divulgar nota oficial a respeito. Ratinho Junior foi um dos primeiros a publicar o alerta em sua conta pessoal na internet (ver abaixo).

FAKENEWS!

O Governo do Estado do Paraná esclarece que os conteúdos que estão circulando na internet usando imagens de igrejas e crianças em supostas campanhas de alerta à Covid-19 são FALSAS.
Os conteúdos (cards e posts) sobre o tema, elaborados e publicados pela Sesa, se utilizam de imagens reais, registradas em hospitais de Curitiba. A proposta oficial, conduzida pelo departamento de comunicação da secretaria, é um alerta para que sejam tomados todos os cuidados de forma individual para evitar a infecção por coronavírus.
As campanhas e publicações oficiais estão na página oficial da Secretaria de Saúde 👉🏼 @saudepr

3 ideias sobre “O alerta e os fakes

  1. waurides brevilheri jr

    Sério??? A incompetência gera desrespeito e o despreparo resulta em evidência clara de que a comunicação precisa de sentido ético e comprometimento com a vida.

  2. ímpio

    Incrível a coincidência entre o crescimento nos casos de contaminação com o fim das eleições, só otário para acreditar na “sinceridade” tanto do secretário Beto Preto quanto do Ratinho, é risível. E também do Greca que, só falta dizer que a culpa é dos “curitibinhas”, gente mal educada que não lava as mãos e insiste em ir trabalhar entrando ônibus lotado.

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