Do Analista dos Planaltos
Observador arguto da economia paranaense e do embate dos eternos perdedores – os três Cs: consumidor, cidadão e contribuinte com o poder público e o tal Mercado (ente sem CPF ou CNPJ), que todo mundo conhece, analisa a saia justa da equipe de Renato Feder como secretário estadual de educação de Ratinho Junior e Marcia Huçulak, secretária municipal de saúde de Rafael Greca, em liberarem as escolas privadas para aulas presenciais nos últimos 41 dias de 2020 (já descontando a semana de Natal e Ano Novo). Tem o nome pomposo nome Rematrícula de 2021 – e aí entram as aulas de cursinhos para os vestibulares do próximo ano. Se não houver liberação deste restinho de 2020, as escolas particulares serão obrigadas a abonar os pais que fizeram o pagamento da matrícula em dezembro de 2019 e os filhos não tiveram aulas – e até as parcelas de Janeiro a Março de 2020, o que para os empresários e grupos empresariais é um absurdo.
Quem assiste a tudo, impávido e silente, é o Ministério Público Federal e Estadual, além do Procon de Curitiba e do interior paranaense. O contribuinte paranaense paga os impostos que mantêm em dia as equipes dos secretários citados. Também votou no último dia 15 em pessoas que se diziam preocupadas com ele e sua família, além de afirmarem que ‘trabalham para quem precisa’. Pois bem, este cidadão, como consumidor, não tem amparo dos órgãos de sua defesa (muito menos os promotores e procuradores) e nem o respeito de quem faz propaganda de que ensina as novas gerações de brasileiros (“…cidadãos decididos, corajosos e capazes de transformar o mundo…”), como diz um grupo empresarial de ensino em seus folhetos.
https://www.bemparana.com.br/noticia/volta-as-aulas-presenciais-na-rede-municipal-de-ensino-neste-ano-em-curitiba-esta-descartada#.X7WD8FNv8wA
Para rede privada pode?
Quanta incoerência. Quem ganha?
http://www.zebeto.com.br/2020/11/19/sobre-a-volta-as-aulas/
E a iniciativa privada? Pode?