por Claudio Henrique de Castro
- Apesar do fim das coligações partidárias ocorrido em 2017, ainda tivemos vereadores eleitos com menos votos que candidatos que não entraram – a bizarrice do cálculo do quociente eleitoral continua;
- A chamada postura de Centro não existe, é uma denominação para acobertar setores camaleões, para dizer que são moderados e coisa e tal;
- O Centrão cresceu como fermento no bolo da vovó; partidos do toma-lá-dá-cá se apoderaram de municípios importantes e, no geral, aumentaram a influência;
- A Direita Radical encolheu, Bolsonaro contaminou seus aliados com a derrota;
- A Esquerda reduziu seus quadros em todo o Brasil. A esperança é São Paulo, que poderá ser governada pelo PSOL;
- Deputados estaduais e federais vão acomodar seus interesses aos novos prefeitos e vereadores, com o tradicional repasse de verbas por apoios explícitos seguindo o conhecido lema “para você sorrir, tem que me fazer sorrir primeiro”;
- Senadores olham impávidos do alto dos seus oito anos de mandato tudo que está acontecendo, salvo os que podem dançar em 2022, mas isto é detalhe;
- Prognóstico para 2022? Os Bolsonaros e o entorno sabem que o fim está próximo, salvo um golpe de Estado que não está descartado pelo Palácio do Planalto;
- Saíram fortalecidas as bancadas BBBB, (Bala, Bíblia, Bola e Boi), que prosseguem elegendo novos personagens com o “novo” discurso contra a corrupção, pela pena de morte, o agro é pop (risos), contra o aborto, contra as minorias e muito mais, do mesmo;
- Astrólogos do Planalto predizem que 2021 e 2022 serão dois anos de negação: da ciência, do sistema eleitoral e das urnas eletrônicas, da pandemia, das vacinas e da Economia;
- As estatísticas apontam que em 2035 o Brasil terá a maioria da população neopentecostal e daí…a política;
- O desemprego e as contradições de um discurso do estado mínimo que deixa o povo às feras não conseguiram convencer parte do eleitorado em não apoiar candidatos neoliberais que não estão nem aí para as injustiças sociais do Brasil, segue o baile;
- Se o eleitor é ignorante e não sabe votar, veremos o que os prefeitos que sempre prometem o mundo e os fundos farão com orçamentos municipais cada vez menores;
- Os vereadores eleitos passarão pelos primeiros desafios: saber quem nomear em seus gabinetes e dar uma repaginada no visual;
- Alguns setores de minorias foram eleitos, o que significa que o Brasil pode estar mudando para combater o discurso do ódio que foi tão vitorioso em 2018.
Bancada da Bola?
Esquece … Foi trocada pela do BigData e do Bingo online
Faltou a do C – centrão, corrupção e cartório
Prezado Senhor . Leio todos os artigos aqui transcritos, mas o seu texto está ficando prolixo. Seu texto era limpo, de leitura agradável. No entanto, ainda mais com itens numéricos, ficou maçante.
Caro Dr. Paulo, tentarei ser mais simples, coloquei os itens para facilitar, mas pelo jeito melou. Obrigado pelos seus comentários. ABRAÇÃO sincero.