Da coluna de Mônica Bergamo, na FSP
Obra de ex-auxiliar relata bastidores da gestão do ex-ministro
Um ex-auxiliar de Luiz Herique Mandetta relata em livro que, na véspera de sua demissão, o ex-ministro fez um desabafo e deixou escapar que gostaria de atirar nos filhos do presidente Jair Bolsonaro.
Ugo Braga, diretor de Comunicação do Ministério da Saúde na gestão de Mandetta, descreve com detalhes reuniões, ligações telefônicas e incêndios apagados pela comunicação da pasta durante a fritura do ex-ministro por Bolsonaro.
“O presidente é bom, é bem-intencionado. O problema é aqueles filhos dele, que ficam o dia inteiro xingando nas redes sociais. Sorte que eu não mexo com essas coisas…”, teria dito Mandetta em 15 de abril deste ano, um dia antes de ser exonerado. “Minha vontade é pegar um trezoitão e cravar neles. Pelo menos passava a minha raiva”.
Em reunião entre assessores de Mandetta e representantes do Planalto, em 2 de abril, foi sugerida a transferência de idosos das favelas do Rio de Janeiro para hotéis sem o aval da Saúde. “Eles querem isolar o idoso e botar os jovens para trabalhar, para se infectarem”, disse um dos presentes.
Braga ainda relata o apoio da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. “Eu estou ligando para dizer que meu coração está triste pela sua saída, viu?”, teria dito a Mandetta.
O ex-ministro diz não se lembrar dos fatos narrados. E afirma que, em meio à epidemia, os filhos do presidente não faziam parte de suas principais preocupações. O livro “Guerra à Saúde” (LeYa) está em pré-venda e será lançado em 10 de novembro.
Reparem que a ‘republica de Curitiba’ afundou o Brasil e agora a “republica do Rio de Janeiro”vem para saquear o espolio.Notem que nessa camarilha tem todo tipo de celerado que vai desde general escroto a sargento raso,todos com sotaque ssshhhsss característico do RJ,.
Até eu tenho vontade e no Jair também.
E nesses curitibanos que votaram e vão votar.