DIÁRIO DA PANDEMIA (edição extraordinária)
(*) Mas, o que realmente me incomoda não é o cara ter dinheiro mocozado na bunda. O que me preocupa é saber se o trafegante fê-lo com as próprias mãos ou se outrem botou na bunda dele. Se foi uma auto-colocação a coisa se configura como “estou pondo dinheiro no que me pertence”; mas se terceiros praticaram o ato espúrio de colocação no rabo do cara, aí estamos diante de um crime de lesa-bunda. Isso o pastor não ia curtir, e muito menos o rei do gado, e aqui não estou me referindo ao Antônio Fagundes.
(*) Responda depressa: O que é mais fácil de levar na bunda? Duzentos mil beija-flores fazendo algazarra ou um cachorro do mato, quietinho, sedado para viagem?
(*) Planalto conclui que quatro onças pintadas ocupam o mesmo espaço que um guará.
(*) A escolha dos mulas para realizar o transporte das cédulas deve primeiro privilegiar os bundões. Isso significa que os bundinhas do Governo deixam de ser privilegiados.
(*) Alerta para as pessoas que contam dinheiro molhando o dedo na língua. De vez em quando passe um papel higiênico.
(*) Na real, o transporte de dinheiro via cueca é uma espécie de auto-delivery, onde o freguês faz o pedido e ele mesmo realiza a entrega para ele mesmo. O importante é o veículo. Não moto, não baique. O cara leva na bunda. Isso num Governo onde não existe corrupção. Não estou nem falando da cocaína transportada no avião presidencial.
(*) Desse cara o que se pode dizer é que está com o ** cheio de dinheiro.
(*) Pra encerrar: Pior se fosse em moedas