DIÁRIO DA PANDEMIA
(*). Eu tinha uma água-furtada. A Sanepar descobriu e acabou com a festa.
(*) Floresta úmida não pega fogo. Isso até um coleóptero sabe. Mas os indígenas, ah! Esses indígenas! Têm a pachorra de enxugar árvore por árvore, uma a uma, com papel toalha, e quando ficam bem sequinhas tocam fogo na mata. E por quê? Para criar pasto para os agronegociantes e os boiadeiros. Mas isso não faz sentido! Eu não sei como é que foi, só sei que foi assim, como diria Ariano Suassuna.
(*) Tinha uma menina chamada Daínha, lá em Palmeira. Nem era o nome dela, mas a gente conhecia por Daínha. Daínha dava. E quando dava, recebia. Porque é dando que se recebe. Tanto deu e tanto recebeu que acabou montando casa e ficando dona do negócio.
(*) A pandemia acabou. Jesus! Maria! José! Acabou para quem, cara pálida?
GRANDES DÚVIDAS ESTÚPIDAS: Como devo escrever, estúpido? O correto seria és tupido ou és tu, Pido?
Muito bom