Chutaram a cabeça do presidente e a mulher dele foi à delegacia para dar parte de uma música. Chamaram o Fusca da Rádio-Patrulha e um tiro de garrucha ecoou na noite. O tamborim novo fez o menino se encontrar com o gato sumido. Amanhã é dia de branco, mas aprendi com meu pai a conservar as palmas das mãos lisinhas. Peguei os leitoezinhos no sonho e fui vender na feira. Me chamaram de palmeirense. Sou Gilmar, Mauro Ramos, Zito, Mengalvio, Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe. Cabeça de Negro. A bola branca na tabelinha pelo ar. Logo depois a tv sem imagem. Aumenta o som. Chiado. Assim caminha a humanidade a um passo da eternidade. Qué que eu sou? Qué que eu sou? Pobre, pobre, pobre de marré deci – e Carequinha não é palhaço.