DIÁRIO DA PANDEMIA
(*) Agora que temos oficialmente um ministro na Saúde, cabe-me respeitosamente perguntar: “Posso ir pra cama sem lavar os pé?
(*) A primeira bandeira do Brasil era igualzinha ao pálio dos Estados Unidos, só as cores é que não batiam. Isso eu já tinha falado outro dia, mas eu falar e um cachorro latir é a mesma coisa. A tal bandeira teve vida curta: quatro dias. Dona Ema Tateto Terrabrasilis, criadora de pálios, foi chamada às pressas ao Palácio. “Bonito, Dona Ema, se era pra fazer igual a dos nossos donos nem precisava da sua ajuda”. “Obrigada, Capitão-se-achando-General. Nessa eu caprichei”. “Mas é cara e fuça da do irmão do Norte”. “Eu sei. Este país não passa agora a se chamar Estados Unidos do Brasil? Vocês mantém o mesmo nome e eu, bandeirosa que sou, mantenho o mesmo desenho”.
(*) Não sabia o que fazer com a grana assistencial que recebi do bondoso capitão deste barco bêbado. Minha escolha recaiu, afinal, em aplicar tudo na bolsa. Peguei a bolsa e fui na feira livre comprar um pouco de quiabo, que está em preço de safra.
PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR: “Quer saber de uma coisa?