por Patrícia Iunovich
E a gente vem e vai em segundos. Tic tac. Podem ser sequenciais, seculares. Forjados a alegrias e a dores. A quem tem maturidade para singularmente ter prazer no simples. A quem aprende a deixar o ego no lugar dele: no depois, e nunca aqui. Tento. Não consigo. Compro um sorriso, mas não a alegria. Sou triste. Muito triste. Luto contra uma natureza oposta ao que eu trago na minha personalidade. Sou sempre uma personagem. Quando feliz, sou extremamente só. Muito pouco feliz. Agradeço a quem tem paciência e, apesar de tudo, não desiste de mim. Meu respeito ao Setembro Amarelo e a quem se dedica a cuidar do outro.
A história do setembro amarelo surgiu, segundo soube através de um cartaz exposto num posto de saúde em S.Paulo, devido ao suicídio de um jovem americano com um carro amarelo….também deixo aqui neste importante espaço minha homenagem àqueles que cuidam do outro…sejam parentes, amigos ou profissionais da saúde…fiz, durante muitos anos este trabalho que, para mim, não se tratava de trabalho…mas de obrigação, satisfação e amor…minha mãe….hoje, com certeza, não teria mais nenhuma condição de fazer isso…o tempo é sábio…