O ator Fábio Assunção foi entrevistado pela revista Veja para as ‘páginas amarelas’. Perdeu 30 quilos, está não sei o quê, mas não sei que lá e, numa da primeiras perguntas informa que “pode beber, mas não toma uma gota de álcool desde o início do ano”. Deus o proteja e que continue assim, longe da cocaína e do álcool, mas o global não aprendeu a lição básica de quem é dependente, ou seja, tem a doença incurável, mas controlável: quem atravessou a fronteira com o uso de uma ou duas substâncias é dependente de todas, principalmente as que não conhece. É comum o viciado achar que tem problema apenas com a droga da sua preferência. Acontece com frequência de haver uma substituição, como no caso do signatário, que parou de beber em 1990 e se afundou na cocaína depois, até 1994. Estar “limpo” é não usar nada. Se o artista diz que pode beber, ok, talvez chegue uma hora que ele faça isso. Se isso acontecer, o mais provável é que se afunde no líquido ou volte a usar a cocaína – ou os dois juntos. A ficha, portanto, parece que não caiu direito para o belo ator.
Muito bom. Bela reflexão sobre o vício. Que pode se incluir ainda a internet. Rola muito bullying, fake news e trolagem. Mais que crimes, são psicoses que se não cuidar pode piorar.
Na torcida, Fabião…