Estou sob a luz
De cem mil sóis
E nenhuma me diz
Quem lá vem
Vem de onde
Vem pra quê
Vem por qual razão
O seu semblante
É difuso
Como a lama
Se confunde na poça
Como quando a alma
Se funde ao ser
Sou um raio
Apenas a sentir
O vento que acalma
A lua a luzir
Serena e contemplativa
Sobre o mar
Meu e seu
E uma canção sai
Pelo coração
Com uma melodia
De samba
Que na caçamba
Ressoa como amor
E vivo perguntando
Por que se foi?
O hoje no amanhã
O antes no depois
E nada ficou
Tristes lembranças
De uma criança
Em seu ninar
Que quer apenas
Sorrir e brincar
Na minha infância
Eu adormeço
E o começo foi o fim
De minha juventude
Sem mim
Os sóis se vão
E eu cumpro a missão
De não saber
De não ser
De apenas esperar
O dia que vai renascer
Compreender a missão de estar sob a luz seja de mil ou milhares de sóis é fundamental.
A trajetória por estas vidas reencarnadas deveriam nos dar uma pista, no mínimo uma luz para clarear o real caminho a ser seguido.
Com tantos sóis muitos são aprisionados na escuridão. Quando descobrirmos que a luz está dentro de cada um nós, será tarde.
Quer fazer sua luz brilhar eternamente, ame, pratique este ato em sua plenitude.