por Greg Mariano
Em outubro de 2042, o Brasil passou por algo inédito na sua história: o principal candidato à presidência da República, Luci Fernando (PMDB – RJ) disputou consigo mesmo os votos no segundo turno.
Envolvido em coligações da esquerda, direita, centro e diagonal esquerdista da direita, o polêmico candidato partiu famílias brasileiras e inspirou disputas acaloradas nas ruas e na internet.
“Esquerda nunca mais! ” – Entoava metade do eleitorado, segurando bandeiras azuis com a efígie de Luci Fernando.
“Fascistas não passarão!” – cantava com ferocidade a esquerda brasileira, portando vistosos balões com formato de estrelas vermelhas onde se lia “Luci 2042”.
Após a apuração, a direita brasileira ficou arrasada. A revolta tomou o segmento da população, que pediu por segundas apurações pela suspeita de fraude eleitoral. A esquerda, em contrapartida, entoava em altos brandos na rua:
-“LUCI FER!”
– “LÚCI FER!”
Um importante analista de direita declarou ao Estadão, na época:
“As propostas dadas por Luci Fernando hão de destruir a família brasileira e arruinar nossa economia com propostas distributivistas. Luci Fernando, o meu candidato e o único em que eu votaria, traria paz e progresso para um país já arrasado. Que deus tenha piedade desta nação.”
Após tomar posse, com um sorriso que dava pra ver de costas, o recém-presidente Luci foi questionado sobre as propostas eleitorais de seu oponente, Luci, e sobre como lidaria com elas:
“Não dialogo com fascistas”, afirmou.(
Esse Greg Mariano só dando com um gato morto. Vá escrever bem assim lá na casa do capeta.
Nelson Padrella:
ninguém é Gregório impunemente