Do analista dos Planaltos

As articulações estão avançando a cada dia. O objetivo é a retomada da Prefeitura Municipal de Curitiba, tal como aconteceu na eleição municipal de 2012. Marqueteiros de ambas agremiações estão em forte e orquestrada operação contra o atual alcaide Rafael Greca. O foco escolhido, depois do transporte público, é desgastar o atual prefeito e sua gestão no enfrentamento ao covid-19. Pelo PDT, quem comanda as ações é o próprio candidato a prefeito Gustavo Fruet. Pelo PT, o secretário de saúde de Fruet, Adriano Massuda. O tom agressivo do ex-prefeito é creditado à influência dos petistas. No entanto, a aproximação de Massuda coloca uma pulga atrás das orelhas de Tadeu Veneri e Ângelo Vanhoni, até então pré-candidatos a prefeito, ou a vice, numa possível aliança com o PDT. Único senão nessa história é que não consultaram a ex-vice prefeita Miriam Gonçalves para o jogo. O que se comenta, nas conversas partidárias, é que o deputado estadual Goura, interlocutor e alinhado ao PT, teria preferência pela mesma chapa de 2012, repetindo a dobradinha Fruet/Miriam, e que Massuda teria rejeição tanto no PT, quanto no PDT. Por outro lado, uma corrente mais à esquerda do PT tem guardado o nome do professor da UFPR, Paulo Opuska, a oferecer como alternativa à Fruet.