O prefeito Rafael Greca de Macedo precisa dos votos dos curitibanos para se manter no cargo. Sua relação com as empresas de transporte coletivo é conhecida. Nada contra, mas quando alguém se dispõe a ajudar com dinheiro público os empresários, por conta da pandemia, fica evidente a proximidade. Ok, tudo feito para que o serviço se mantenha eficiente, etc. e tal. Recentemente circulou um vídeo onde Greca aparece esbravejando para que idosos e “deficientes”, que não pagam passagem, fiquem em casa. Agora vem essa campanha abjeta das empresas de ônibus chamando de “jaguaras” os mesmos idosos, os que por acaso pegam o ônibus no horário de pico, os lojistas que abrem na hora errada – e por aí vai. Jaguara é um termo paranaense para definir, segundo alguns dicionários, pessoas malandras, sem escrúpulos, sem caráter. Também significa cão que não vale nada. Até alguns dias atrás, antes da puxada de freio do absurdo relaxamento das medidas para prevenir a explosão de casos na capital, os ônibus circulavam lotados, como sempre. Seriam de jaguaras? O prefeito e seus amigos estavam olhando para outros horizontes. Agora os empresários apontam o dedo para a ‘jaguarada’ que sempre alimentou os caixas de suas empresas – e de uma forma nunca antes vista, com um desrespeito próprio de quem olha apenas para o faturamento e se acha acima de qualquer suspeita. Será que o prefeito Rafael Greca concorda com isso? Aguardam-se providências. Por enquanto o que ficou claro é quem é jaguara nessa história.
O prefeito de Curitiba está redondamente enganado.
Se ele pegar Coronavírus, será internado no Ile de France. Certo?
Solda, o jaguara.
Os caras recebem 200 milhões do suado dinheiro da população e ainda tem a desfaçatez de nos chamar de jaguaras???