Do enviado especial
Na próxima segunda-feira (22), a partir das 13h30, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Paraná dará prosseguimento a um julgamento que pretende instituir um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra o desembargador José Maurício Pinto de Almeida. É a primeira vez na secular história do TJ que um desembargador é submetido pelos próprios colegas a julgamento dessa natureza.
A primeira sessão aconteceu no dia 08, quando, após 13 votos favoráveis à instauração do processo, o julgamento foi interrompido por um pedido de vista. A maioria dos 25 desembargadores do Órgão Especial já está formada, mas ainda será necessário ouvir o desembargador Sigurd Bengtsson, autor do pedido.
O processo foi colocado em pauta pelo presidente do TJ, desembargador Xisto Pereira, que é também o seu relator, mas a proposta de abertura partiu do juiz Marcel Rotoli de Macedo – contra quem pesam reclamações de José Maurício no próprio TJ e no Ministério Público Estadual – e pelo advogado Eurolino Sechinel, que defende Abib Miguel, o ex-diretor-geral da Assembleia Legislativa pivô da Operação Diários Secretos, que tem condenações a 245 anos de prisão confirmadas pelo desembargador processado.
José Maurício é acusado de ter adiado uma sessão de julgamento da 2.ª Câmara Criminal do TJ em processos dos quais era relator para evitar que o juiz Marcel Macedo participasse das votações em razão da inimizade que existe entre eles, o que poderia resultar na nulidade dos resultados.
Dentro e fora do TJ há quem diga que o processo contra José Maurício pode ser um “tiro no pé” do próprio Tribunal e de alguns de seus desembargadores. O perigo é o episódio ganhar repercussão nacional e casos antigos voltarem à tona.
Membros da OAB lembram que a ação contra José Maurício pode ser um caso de vingança interna e externa. Ele se tornou conhecido por denunciar desvios de conduta de vários colegas e de proferir sentenças que desagradaram poderosos da Assembleia Legislativa e do Palácio Iguaçu – como nos casos em que proferiu sentenças contra Beto Richa e outros réus graúdos das operações Quadro Negro, Diários Secretos, Rádio Patrulha e outras.
Já votaram pela abertura do Processo Disciplinar, além do próprio presidente do TJ, Xisto Pereira, também os desembargadores Regina Afonso Portes, Clayton Camargo , Prestes Mattar, Robson Marques Cury , Maria José Teixeira, Sônia Regina de Castro, Arquelau Araújo Ribas, José Augusto Gomes Aniceto, Carlos Mansur Arida, D’Artagnan Serpa Sá, Astrid Maranhão de Carvalho Ruthes, Clayton de Albuquerque Maranhão e Wellington Emanuel Coimbra de Moura.
Os demais 11 membros do Órgão Especial preferiram aguardar o voto-vista do desembargador Sigurd Bengtsson.
Excelente atitude! Aguardo, que a Justiça, mesmo tardiamente, seja feita.
Exemplo do preço que se paga ao mexer com o “establichment”.
Entre essas ações antigas, tem uma, que o Senhor jornalista divulgou sem ter o cuidado de verificar que era contra um cidadão, DEFENDENDO A COISA PUBLICA, cuja mãe é sua vizinha de muro. Tão vizinha, que o Senhor ao subir no seu escritório, em cima da garagem, avista todo dia o quintal dela. Ela está com 94 anos e é mãe do Guilhobel, que sou eu .. Sou eu, a pessoa, que ao denunciar, – no site Gazeta de Novo, que tinha entre 2.003 até 2.012 – o nepotismo, práticado no TCpr por conselheiros …. que tinha assessores espéciais no TCpr.que deveriam ser exonerados…( TUDO DEMONSTRADO NAS MATÉRIAS, COM SENTENÇAS DE AÇÕES JUDICIAIS QUE CONDENAVAM O TRIBUNAL E SEUS MALFEITORES) que um certo conselheiro tinha a mais caras cocheiras de cavalos no Jockey Clube do Paraná. Tudo comprovado e que a tal ação condenou Guilhobel….Uma ação provocada no MP do Paraná, que o conselheiro, e seu assessor viraram assistentes. Cujo assessor mais tarde foi até preso….E o TJ PR e MP PR, por constantes irregularidades que cometem, em suas prestações de contas , acabam atendendo os pedidos desse poder (TC) que é aquele que aprova as suas contas e condenam jornalistas….. Ou seja o senhor, fez uma matéria, em um site que eu defendia o dono, que a Justiça do Pr, cometeu com ele injustiças e o Senhor – se propôs a denegrir uma pessoa que trabalhava escrevendo, – sobre os desmando dos agentes públicos dentro do TC PR….a vida anda d naus de 10 anos se passaram … A “Justiça” do Paraná, não teve a coragem de me cobrar a multa nem a pena … mas o tempo me cobra … e certamente lhe cobra também os vários erros que comete ou cometeu com sua lavra. ( Guilhobel 72 anos,)