por Claudio Henrique de Castro
A Secretaria de Comunicação (SECOM), segundo relatório publicado recentemente, pagou mais de R$ 2 milhões de anúncios em sites de notícias falsas, de jogos de azar, canais infantis e pornográficos. Tudo com dinheiro público.
No dia 23 de maio, o jornal do SBT saiu do ar, por ordem de Silvio Santos, o dono da emissora. Os jornalistas, do canal do carnê do baú, ficaram em choque.
O cancelamento foi por causa da possível divulgação da famosa reunião ministerial de 22 de abril, na qual a pandemia co coronavírus passou ao largo, e o que prevaleceu, entre palavrões e baixarias, foram coisas assustadoras sob o ponto de vista democrático e constitucional.
Neste cenário, foi recriado Ministério das Comunicações, que nada mais é do que um ministério da propaganda oficial, para produzir notícias positivas do governo – se é que é possível notícias chapa branca quando o Brasil ultrapassa a marca de 40 mil mortes pela pandemia que se alastra sob o total descontrole do governo federal.
Quem comandará o Ministério das Comunicações é o genro de Silvio Santos, o deputado federal e boa pinta Fábio Faria (PSD- RN).
Uma das qualidades do novo ministro é jogar sinuca muito bem.
Resumo de tudo isto, para quem recebeu e continuará percebendo as verbas públicas da publicidade oficial: “Quem não tem padrinho, morre pagão”.
Estes dias estava vendo a cena de rejeitos da indústria de frango e, então, fiz analogia com pessoas mortas pelo Covid19.
O descaso, o desrespeito com a vida, nem em tempos de guerra se viu algo igual.
O mandrião, Jair Bolsonaro assina seu decreto mental transferindo a responsabilidade para os Estados e prefeitos, fugiu da responsabilidade, além de demitir dois ministros da saúde, e colocar no lugar alguém que não entende da coisa.
Que país estamos vivendo, assistir tudo isto passivo, cadê as leis,….
Bolso dá nojo, ele e seus Silvio Danto et caterva