No mundo dos queijos não se fala de outra coisa. A elevação do queijo “porungo” de Palmeira ao pináculo da glória onde será tratado como senhor queijo e não como um porungo qualquer (não confundir com poronga, que é um tipo de cachaça). O nome porungo deriva-se de um fruto com cara de cabaça. (Não confundir com…deixa pra lá}. Não é normal a valorização, uma coisa assim, de queijos fabricados com leite cru. Mas o porungo, de Palmeira (apesar de sua crudência), caminha a passos largos para o abraço, não sei porque eu disse isso. Sem querer botar água fria na fervura, mas tenho a registrar que o vero queijo de Palmeira, aquele que era fabricado comercialmente pelo Alceu Ribeiro e mais tarde por Francisco Cherobin, não tem nada a ver com o atual porungo que hoje se fabrica em Palmeira, no que pese ser este um produto de primeira qualidade. O porungo do Alceu Ribeiro, que conheci naquele distante 1947, apresentava-se em camadas, como uma cebola, cujas “pétalas” soltavam-se ao manuseio, deixando escorrer a água salgada que fazia parte da coisa.
tive o prazer na minha vida em trabalhar por mais de dois anos em Palmeira, junto aos agricultores da área rural….e tenho boas lembranças…a do queijo de porungo é certamente uma delas…..mas tenho como boa lembrança….aquela linguiça de carne de porco, que aquele açougueiro ( la em cima na 7 de abril) fazia….e sempre tinha nas sextas feiras…..Boas lembranças de Palmeira, cidade clima do Brasil.!!!!!!!! Este açougue não existe mais….
Eu li Padrella em uma idade que não era pra ler Padrella. Agora é tarde. Me aguentem.