11:39NELSON PADRELLA

No mundo dos queijos não se fala de outra coisa. A elevação do queijo “porungo” de Palmeira ao pináculo da glória onde será tratado como senhor queijo e não como um porungo qualquer (não confundir com poronga, que é um tipo de cachaça). O nome porungo deriva-se de um fruto com cara de cabaça. (Não confundir com…deixa pra lá}. Não é normal a valorização, uma coisa assim, de queijos fabricados com leite cru. Mas o porungo, de Palmeira (apesar de sua crudência), caminha a passos largos para o abraço, não sei porque eu disse isso. Sem querer botar água fria na fervura, mas tenho a registrar que o vero queijo de Palmeira, aquele que era fabricado comercialmente pelo Alceu Ribeiro e mais tarde por Francisco Cherobin, não tem nada a ver com o atual porungo que hoje se fabrica em Palmeira, no que pese ser este um produto de primeira qualidade. O porungo do Alceu Ribeiro, que conheci naquele distante 1947, apresentava-se em camadas, como uma cebola, cujas “pétalas” soltavam-se ao manuseio, deixando escorrer a água salgada que fazia parte da coisa.

2 ideias sobre “NELSON PADRELLA

  1. Marcos

    tive o prazer na minha vida em trabalhar por mais de dois anos em Palmeira, junto aos agricultores da área rural….e tenho boas lembranças…a do queijo de porungo é certamente uma delas…..mas tenho como boa lembrança….aquela linguiça de carne de porco, que aquele açougueiro ( la em cima na 7 de abril) fazia….e sempre tinha nas sextas feiras…..Boas lembranças de Palmeira, cidade clima do Brasil.!!!!!!!! Este açougue não existe mais….

  2. Roberto Prado

    Eu li Padrella em uma idade que não era pra ler Padrella. Agora é tarde. Me aguentem.

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