Pra cada um, um coração
Pra cada lágrima uma canção
E eu que não sei perdoar
Fico petrificada na solidão
Porque senão já é bastante
E conquanto um belo não
Porque a história me fez silente
E o amor me fez redenção
De uma paz que nunca mente
De um adeus em contradição
Por isso colho a semente
E a semeio em minhas mãos
Calejadas do de repente
Que embora nunca
Se despediu então