Do correspondente em Brasília
A possibilidade de ter Jorge Oliveira, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, no lugar de Sergio Moro, coisa que acabou não acontecendo, deixou policiais civis de todo o Brasil em pé de guerra. Temiam que a balança, símbolo da Justiça, pendesse para o lado das polícias militares na eterna batalha que as instituições travam no Congresso Nacional, cada qual defendendo seus interesses. Major Jorginho trabalhou durante anos na assessoria parlamentar da PM na Câmara. Agora os policiais civis estão à espera do que vai acontecer com o comando do novo ministro. Sabem que não frequentarão cultos sob o mesmo teto que os fardados.