Em setembro do ano passado anunciou-se que o senador Flavio Arns trocaria de partido mais uma vez. Sairia do Rede de Sustentabilidade para o Podemos, para compor com Alvaro Dias e Oriovisto Guimarâes o trio de senadores do Paraná no Congresso. Não saiu. Na verdade, seria apenas uma formalidade já que, em novembro passado, Carol Arns, filha dele, se filiou ao Podemos e em março foi lançada como pré-candidata à prefeitura de Curitiba. Nos bastidores da política da capital da província corre a informação que a troca de legenda do senador, que já foi filiado ao PT, vai acontecer em breve. Com o cacife de três senadores e uma concorrente à prefeitura, aumenta a possibilidade de uma negociação com algum candidato que tenha mais bala na agulha para a disputa ao Executivo municipal. Também se comenta que esse caminho brilha nos olhos de Ney Leprevost, que foi atropelado pela entrada do vice-prefeito Eduardo Pimentel no partido, numa manobra que sedimentaria o apoio do governador Ratinho Junior, presidente do PSD à reeleição de Rafael Greca (DEM). A conferir.
Sobre os terminais lotados em Curitiba na semana passada, dizem as más línguas que o esperto GG, o homem que manda em tudo na prefeitura, já deu ordens na Urbs, é para dizer que os culpados pela aglomeração nos terminais são a Comec, a Associação Comercial e as pessoas que saíram para trabalhar. E o que a Urbs e as empresas de ônibus vão fazer? Vão fazer cara de paisagem e “tirar o deles da reta”. Pode isso, Arnaldo?
A roda política gira com oportunismo, o governador agiu por conveniência ou usa duas camisas neste player, PSD, e por debaixo a do DEM. Trazer o vice para o PSD, sepultou sem honrarias as pretensões do popular e principal oponente da atual gestão, o Ney Leprevost. Algo inédito pode mudar o curso da história, desde que haja um tropeço do Greca. Os demais, são nomes para o futuro.
Certeza que o Paraná tem 3 senadores em Brasilia? E se a resposta for sim gostaria de saber o que eles fazem lá já que nunca ouvi ou vi nada sobre seus atos de representantes paranaenses por lá.