Da assessoria de imprensa da Itaipu
Referência internacional, Tratado de Itaipu completa 47 anos neste domingo (26)
A “engenharia diplomática” garantiu tratamento equânime entre dois países independentes e solucionou questões de fronteira que perduravam há mais de um século.
A lei que rege a Itaipu Binacional completa 47 anos neste domingo, dia 26 de abril. Assinado em 1973, o Tratado de Itaipu é considerado uma referência em acordos binacionais, por ter viabilizado a construção da maior geradora de energia do planeta, a usina de Itaipu, empreendimento que pertence igualmente ao Brasil e ao Paraguai.
Assinado pelos então presidentes Emílio Garrastazu Médici (Brasil) e Alfredo Stroessner (Paraguai), o tratado é resultado de vários anos de estudos e entendimentos diplomáticos. Um dos mais importantes foi a Ata do Iguaçu, assinada em 1966, formalizando o interesse dos dois países de estudarem e explorarem conjuntamente o potencial hidrelétrico do Rio Paraná.
O modelo definido no Tratado teve participação decisiva do jurista Miguel Reale. A “engenharia diplomática” dos representantes dos ministérios das Relações Exteriores garantiu tratamento equânime entre dois países independentes e solucionou questões de fronteira que perduravam desde o fim da Guerra do Paraguai.
Com a proximidade do 50º aniversário, em 2023, aproxima-se também o prazo para a revisão do Anexo C, a parte financeira do acordo. A discussão sobre as novas bases financeiras da sociedade entre Brasil e Paraguai na empresa caberá aos governos dos dois países.
“E é pelo mesmo espírito fraternal da binacionalidade que buscaremos, sempre, o diálogo permanente, caminhando para uma relação cada vez mais profícua entre brasileiros e paraguaios, sócios no empreendimento energético mais bem-sucedido do mundo”, afirmou o diretor-geral brasileiro da usina, general Joaquim Silva e Luna. “Sem esse entrosamento, ao longo de décadas, a Itaipu Binacional não seria o sucesso que é desde o seu projeto.”
Um dos “milagres” brasileiros dentre outras faraonices do militarismo para justificar o golpe de Primeiro de Abril de 1964 estribado na esfarrapada desculpa de combate ao comunismo. Em contra-partida, em que pese a sua importância no cenário energético, inundou 1.350 quilômetros das terras mais férteis do mundo – basalto, indenizou as famílias desterradas atribuindo as suas posses preços bem abaixo do mercado, provocando entre elas, separações e até suicídios – fatos que a Imprensa, censurada à época, não divulgou.
E o desterro foi um das causas do surgimento do MST, antes agregados como MTRST – herdeiro das diretrizes que norteavam a Liga dos Camponeses comandada por Francisco Julião. A esse “milagre”, acrescente-se, com pesar, a imersão das Sete Quedas de Guaira, mais bonitas no dizer de muitos, que as Cataratas do Iguaçu.
Acrescente-se também que o MST se opunha ao modelo de reforma agrária preconizado pelo regime da espada e do coturno que exportava a massa excedente das cidades para projetos de ocupação de terras devolutas, como as das margens da outra faraonice, a Transamazônica, em cujas margens as famílias eram relegadas à falta de assistência e onde as terras eram improdutivas.
Parreiras.te conheço pelas redes a tanto tempo e você combate o PT e por muitas vezes disse que eram comunistas,que isso vai virar uma Venezuela,vai pra Cuba ETC.Voce não adotou como lema aquilo que os ,ilitares diziam em 1964?