por Mário Montanha Teixeira Filho
Jair Messias Bolsonaro não era um desconhecido em 2018, ano em que recebeu das urnas o cargo de presidente da República. Militar de histórico controverso e parlamentar medíocre durante quase três décadas, o ex-capitão se notabilizou por declarações asquerosas sobre política e costumes, em defesa da violência, da tortura e da morte. Nenhum dos muitos atos tresloucados que praticou na primeira parte do seu mandato surpreende. Trata-se de uma personalidade autoritária, desequilibrada e sem capacidade de governar.
Sérgio Fernando Moro ganhou fama com a Lava Jato, operação jurídico-policial que prometeu varrer a corrupção do País. Na função de juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, fez e desfez, prendeu, arrebentou, articulou subterraneamente com membros do Ministério Público e elaborou sentenças de encomenda para o ambiente golpista que conduziria a extrema direita ao poder – as provas disso tudo, convenientemente ignoradas pelas ditas instituições, estão nas reportagens do site ‘The Intercept Brasil’ publicadas há quase um ano. Concluído o serviço, aboletou-se no ministério bolsonarista, ao lado de picaretas notórios. Na pasta da Justiça e Segurança Pública, engoliu sapos e foi muitas vezes humilhado pelo chefe, cuja família é suspeita de manter afinidade com organizações criminosas, até que, no conturbado 24 de abril, resolveu abandonar o barco governista.
Não existiria o Bolsonaro presidente sem Moro. E não se sabe, ainda, o que será do governo do ex-capitão desfalcado do seu super-herói provinciano. Fica, dessa equação esquisita, o retrato do lodaçal político em que o Brasil se meteu. Os discursos de despedida balbuciados pelas duas autoridades, rasos e confusos, deixaram à mostra a feiura e a boçalidade triunfantes em tempos de peste. Moro e Bolsonaro se revezaram no palco de um espetáculo de horror, pródigo em sofrência e queixumes juvenis. São seres parecidos, feitos do mesmo barro, pequenos e com lugar reservado na história: o lixo.
E não existiria Sérgio Moro se não tivesse havido a roubalheira de lula e sua turma….
Brilhante análise. Sensata, equilibrada, perfeita.
Artigo quase perfeito. Só trocar onde tá Sérgio por Mário.
Vivemos 14 anos no paraíso,com corrupção e toda volúpia dos políticos,eramos respeitados no mundo,pleno emprego,nossas grandes construtoras com obras mundo inteiro,só tinha um problema,um quase analfabeto nordestino,de origem miserável era o presidente por um descuido fatal das elites.
Os mais de 90%de pobres ,provou e gostou e ai foram sucessivas eleições ganhas,mas os mais de 90% de pobres tem garruchas e a casa-grande,os senhores do engenho e a mídia aristocrática tem canhões potentes e mesmo sem ganhar uma eleição voltaram na marra ao poder.
Estamos ai,colhendo os frutos disso,uma vergonha onde as mascaras caem,e agora vamos conhecer as vísceras de dois “MITOS”se juntar eles se tornam esses monstrengos que é difícil olhar para eles e ver alguma virtude ou segurança de que são probos.
Mário.
Disse-o bem.
Traduziu o pensamento dos sensatos.
Silvestre, hipocrisia é pouco para definir o que vc escreve.
Como vc critica beto richa e escreve um lixo desses???
Não tem vergonha????
Por conta deste pensamento atrasado do “rouba mas faz” é que estamos nesta m… há séculos!!!
Graças a imbecis como você, os bandidos se mantém no poder por gerações, lhe dando migalhas…
A ORCRIM liderada pela auma maizonesta das galáquissias dava total liberdade aos bancos, montadoras de veículos, grandes empresários e empreiteiras. “Façam o que quiserem mas deixem-nos aqui roubando”. Para o povão ofereciam o bolsa-família-compra-voto e possibilitavam aquisições via crediário, em dezenas e dezenas de prestações. O mundo era uma maravilha, a planilha da Odebréxi fazia a felicidade dos camaradas. Não queriam perceber que Economia lastreada no incentivo ao consumo não se sustenta, uma hora a corda arrebenta. E dizer que havia pleno emprego é coisa de quem fumou um bagulho muito doido. De onde saíram 15 milhões de desempregados no governo da mulher-mandioca? Em suma, tem que ser muito cretino ou canalha para defender um governo corrupto que danou o país!