Aquele documento do PSD divulgado logo depois que Eduardo Pimentel assinou a ficha de filiação no partido ainda é comentado no Palácio Iguaçu. Um sábio da política acha que Ney Leprevost queimou um cartucho e tanto ao fazer isso. Colocou o governador Ratinho Junior, presidente do partido e seu chefe, já que é secretário de Estado, sob pressão, expondo-o de uma maneira pouco política, já que a própria carta não assegura 100% que ele, Leprevost, será o indicado para a disputa da prefeitura de Curitiba. A comparação feita é o de uma nota promissória que é exposta a todos assim que o que assumiu o compromisso de ‘pagar’ assinou. No caso, fica cada vez mais evidente, o chefe do Executivo não tem essa obrigação – e pode rasgar o papelucho sem constrangimento.