Por Dirceu Pio

Ao começar a escrever este artigo recebo a informação de que a ONU reconheceu que o planeta vive uma pandemia decretada pelo coronavirus. Não resisti e preguei no meu Facebook: “Ah, não !!! Verdade ??? No lo creo !!!”

A notícia fecha o cenário e nos permite concluir: estamos diante de mais uma farsa quase do porte daquela outra, do aquecimento global. São almas gêmeas !

Devemos, pois, subestimá-las ? Que ninguém caia nessa tentação: correrá o risco de ser triturado pelo famoso moedor de carne – e de biografias – chamado rede social.

É preciso que se entenda, em primeiro lugar, que são farsas (meia farsa, no caso do coronavirus, cuja gravidade reside em ser um virus ainda sem cobertura vacinal, risco forte para idosos e pessoas com baixa imunidade), mas que foram assumidas como “verdades abolutas” pelo planeta e, principalmente, pelos mercados.

GRANDE TEREZA CRISTINA

Quem primeiro entendeu esse risco no Brasil foi a ministra Tereza Cristina, do Agronegócio, que não brincou nenhum minuto com o tal aquecimento global, levado muito a sério pelos compradores de nossas commodities agrícolas: sem alarde, enquanto alguns de seus pares de ministério verbalizavam contra a “falsa ameaça globalista”, ela convenceu a todos que era necessário assinar a Carta de Paris. E por aí foi…

Essas duas não foram as primeiras (alguém se lembra do buraco na camada de ozônio?) e nem serão as últimas.

A tendência, aliás, é as grandes farsas se multiplicarem a partir de agora, com a capilaridade e a musculatura dos meios de comunicação e a baderna já instalada no mundo da informação, pois ficou muito fácil espalhar mentiras com aspecto de verdade, planetariamente.

Diz o velho ditado que não há mal que sempre dure e eu acrescento: não há desgraça que não carregue sempre alguns benefícios.

O coronavirus, lagartixa transformada em dragão, nos ensina que é preciso investir mais e mais em ciência e tecnologia para, quem sabe, num futuro próximo, numa crise do gênero, o Brasil possa liderar a produção de uma vacina eficaz na velocidade que a crise exigir.