De Rogério Distéfano, no blogO Insulto Diário

NERO, CALÍGULA, Hitler, Mussolini, Stálin, o moleque coreano e Donald Trump tinham disso. Jair Bolsonaro entra na lista dos paranóicos que veem inimigos imaginários, lutam contra eles e tentam destruí-los. Nero foi de Cícero até a mãe.

CALÍGULA matou todo mundo e fez do cavalo senador de Roma, o Weintraub dele. Hitler queria matar todos os alemães deficientes físicos e mentais. Mussolini mandou fuzilar o genro. Stálin foi desde Trotski até Malenkov, o primeiro seu adversário, o segundo seu aliado.

O MOLEQUE COREANO mandou matar o irmão, fuzilou o tio com bala de canhão e jogou o corpo para alimentar porcos. Donald Trump e Jair Bolsonaro têm o mesmo fantasma, que só muda de sotaque e de urna: ambos acham que tiveram votação maior que a apurada nas urnas.

DRIBLANDO o manicômio, Bolsonaro afirma que devia ter sido eleito no primeiro turno, que houve fraude nas urnas. Admitamos que tivesse sido eleito assim, o que ele diria agora? Continuaria alegando fraude. Para ele a maioria não basta, tinha que ser eleito por unanimidade.

BOLSONARO é encarnação de Simão Bacamarte – nome sugestivo, não? -, o psiquiatra maluco de Machado de Assis, que mandou internar toda a população da cidade em seu manicômio. Paranóia pura, não tem outro nome. Jair Bacamarte governa o Brasil.