Há muitos anos atrás, quatro jovens artistas se uniram sob a batuta de um louco e realizaram a primeira exposição pública de sua arte. Eram Rogério Dias, Rones Dumke, Marília Guasque e esta besta que vos tecla. Cada um inventou uma maneira nova de fazer arte. Rogério produzia como uma galinha poedeira, e seus primeiros trabalhos (mulheres, que ele assinava sob o pseudônimo de Elliot Pinus) eram muito disputados por uma nova geração de colecionadores. Em seguida descobriria os pássaros que hoje é sua marca registrada. Rones tinha um traço firme e fazia desenhos surrealistas até encantar-se com a arte dos pré-rafaelitas, quando passou a inventar um mundo belo e misterioso. Marília foi muito cedo encontrar-se com o Criador, e sua arte não chegou a ganhar corpo. Estava aqui me lembrando daquele nosso debut na Boate Guarda Chuva, apadrinhados pela loucura(no bom sentido) de Ari Parraraio, e do que lembro é o anfitrião criando um novo tipo de mostrar arte: fazia nossos quadros passearem de mão em mão, entre os frequentadores, na escuridão da boate. Ninguém viu a nossa arte, mas ela esteve lá.
Escrevo essas histórias para que não se perca a memória de uma Curitiba recente, tranquila, atrasada; até que viessem “malucos” como Ari Parraraio para provocar a quietez de nossos dias mansos.
Esta boate está no mesmo estilo do capelli…será? ?!!….
Salve Zé Beto! Estou iniciando meu doutorado no Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade da UTFPR. Pretendo pesquisar sobre os trabalhos de Marília Guasque, mais especificamente sua produção de quadrinhos. Já que você teve contato com ela, saberia me dizer se ela produziu mais quadrinhos além do eróticos que fez para a revista Rose da Grafipar? Conversei com Alice Ruiz para saber se ela teria o contato de algum familiar de Marília, ela sugeriu para procurar nas redes sociais por “Liana das Fadas”, filha de Marília, encontrei perfil no Instagram mas infelizmente não obtive resposta. Você teria o contato de algum familiar dela? Desde já agradeço pelas informações, abraço!