História curitibana. Bom papo, alegre, ele trabalha em estacionamento de veículos no Centro da cidade. Se o cliente falar duas palavras, engata a conversa e, com muito bom humor, transforma um simples encontro entre desconhecidos em algo raro neste pedaço do Brasil onde não se faz questão de conhecer os vizinhos – e muito menos cumprimentá-los. Nordestino, com temporada de trabalho na Europa e escala no Interior de São Paulo – antes de aqui desembarcar. Sem filhos, casou algumas vezes. A última, aqui mesmo, paixão à primeira vista, convite imediato para o ajuntamento, etc. Nome: Stanley Junior – e dito com sotaque cantado. Ã? Isso mesmo, mas é criação própria, porque o que o pai lhe deu ele riscou da mente: algo parecido com Givanildo. Explica: fez isso porque o progenitor não o criou. Ganha caixinhas pela simpatia. Mas precisa sobreviver. Fora do expediente vende produtos eróticos. A empresa ainda não abriu, mas o nome já tem. É o dele, na língua inglesa.