SIM, SOU OLAVISTA
Como se pode criticar intelectual tão importante para as gerações que nos antecederam, e contribuiu com seus versos para elevar a cultura de nossa gente? “Ora, direis, ouvir estrelas…” dizia um dos seus poemas. Outro poema dizia assim: “Então, pintei de azul os meus sapatos por não poder de azul pintar a vida”. Outra pérola de Olavo: “Vacas vieram à tarde perseguidas…” Ou: “A garupa da vaca era palustre e bela, uma penugem havia em seu queixo formoso…” Era um admirador de vacas. Ao contrário de Manuel Bandeira que apaixonou-se por uma lagarta chamada Antônia. Sim, sou olavista. Bilac deixou como herança não apenas vacas imortalizadas em seus textos, mas todo esse rebanho todo que está aí.
SIM SOU OLAVISTA – PARTE 2
Meu maior respeito e admiração por Olavo de Carvalho, cuja obra dignifica o Brasil como Nação. Admiro e respeito aos dois, tanto o Olavo como o Carvalho. O Olavo Bilac por seu poema “Espumas Flutuantes” que ele assina sob o pseudônimo de Castro Álvares Cabral. O Carvalho pelo romance “O Púlcaro Búlgaro”, em cuja primeira página escreveu: “Só há uma verdade absoluta: Todo racista é um filho da puta”. Vida longa para a memória de Olavo e de Carvalho.