por Dirceu Pio
Logo após terminada a queima de fogos de artifício, um batalhão de 350 homens invadiu a Avenida Paulista, em S. Paulo, para promover a faxina geral..
“Foram recolhidas nada menos de 63 toneladas de lixo “, disse, com voz empostada, o funcionário municipal responsável pela limpeza, usando mais uma vez a rapidez com que foi feito o serviço e a tonelagem de lixo recolhido como símbolo da eficiência da Prefeitura.
Isso não deve ser motivo de orgulho pra ninguém, mas razão para nos envergonharmos da nossa perene falta de educação e civilidade.
O lixo que se recolhe após a reunião em praças e avenidas de algumas milhares de pessoas expõe ao mundo não apenas o nosso subdesenvolvimento, mas também a inépcia de nossas instituições políticas incapazes de pensar em campanhas educativas.
NÃO SE FAZ CAMPANHA EDUCATIVA
A resposta que a população brasileira dá quando exortada a fazer o certo é comovente.
O urbanista Jaime Lerner, três vezes prefeito de Curitiba, tem uma frase que mostra isso com clareza: “Quando você vir em alguma cidade do Brasil, uma pessoa com uma bolinha de papel na mão á procura de uma lata de lixo para depositá-la, haverá uma grande chance de ser um curitibano !”
Jaime Lerner foi dos poucos prefeitos brasileiros a investir massivamente em campanhas educativas. E ele sabe o quão prodigiosa é a resposta da população…
Já morei em Curitiba por mais de 20 anos e aprendi, definitivamente, que lugar de lixo é no lixo e não nas ruas !
Pois é,eu acho sim o centro de Curitiba limpo,como são bem asfaltadas os corredores de ônibus,principalmente aqueles onde passa os visitantes dos logradouros ,mas se você com seu carro errar uma rua e cair naquelas “picadas’ ou fica num borracheiro ou é assaltado.
Tem vários sinônimos de lixo,tem o lixo orgânico,esse fede mas depois de uma faxina fica tudo limpo,e tem o povo lixo,o povo que pensa ser limpo mas é sujo pela prepotência ou até pelo narcisismo.