Me alembro como se fosse hoje. Tornei-me escravo do Cícero Cattani quando ele assumiu o Correio de Notícias. Passei a escrever uma coluna diária chamada “Carta à Berta”. Mas não é disso que eu quero falar. Quero falar do que o Cícero fez. No primeiro dia deixou uma caixa à entrada do jornal onde estavam o jornal e uma cumbuca com o troco. Não deu meia hora, a grana tinha sumido. Dia seguinte, o Cícero insistia: Deixou uma pilha da edição do dia e outra cumbuca com moedas sobre a tal caixa. Sumiram com a grana, os jornais e inclusive a caixa. Mas o chefe estava feliz. Tinham levado os jornais. Eram pessoas que mostravam interesse pelas notícias.
O Cicero está sumido das redes sociais,hoje babão dos netos e enfastiado com a politica,seu blog era muito bom,eu era um leitor de todos os dias.