Do saudoso Octávio Ribeiro, o Pena Branca, o melhor repórter policial brasileiro, ao relatar como começou na profissão:
Em 1959 eu monologava com Pitágoras, era um ‘Pai Tomás’ numa cabana bancária. Na época, nunca havia curtido um cadáver gargalhando no IML. Um ano após, fui escalado para gravar as risadas da presuntada horizontal e as transas dos pêsames perfumados com formol. Depois cursei o vestibular dos mistérios, entrevistei maquiavélicos, oculei germes histéricos disputando os camarotes dos cemitérios, enfrentei os eruditos dos crimes, mergulhei nas calamidades públicas e prefaciei outras comédias da vida.
* O livro “Barra Pesada”, com reportagens do Pena Branca, é de 1977, foi publicado pela editora Codecri (há uma edição do Círculo do Livro), e pode ser encontrado no site Estante Virtual com preço a partir de R$ 9,00