9:05Para que a Boca Maldita não desapareça

por JamurJr

Ontem pela manhã fui à Boca Maldita para encontrar alguns velhos amigos. Encontrei somente quatro deles. Maioria está reunida com São Pedro. Mas, dos que ficaram, alguns continuam amando Curitiba e especialmente a Boca, uma das mais caras instituições desta bela e querida cidade. Ela nasceu há  muitos anos e quando comecei a frequentá-la, junto com minha estreia na TV, em 1961), encontrei gente que se reunia no antigo Cafe Ouro Verde – na esquina da João Pessoa – onde hoje está uma loja de roupas. A Boca Maldita desde esse tempo foi visitada e frequentada por pessoas de todas as camadas sociais da cidade, especialmente jornalistas, políticos, artistas, intelectuais. Agora ela mostra sintomas de que vai desaparecer. Os cafés – motivo para reunir- estão fechando, os mais velhos estão sumindo nas covas. A Boca, portanto, mal se sustenta. É preciso que o prefeito tome providencias para que ela não morra. Ai entra você, amigo que lê estas linhas, para fazer uma campanha de revitalização da Boca Maldita e salvá-la de uma morte que ninguém deseja.

2 ideias sobre “Para que a Boca Maldita não desapareça

  1. SERGIO SILVESTRE

    Sylvio Sebastiane no alto dos seus 90 anos,mesmo perdendo a esposa recente continua indo na Boca e lutando contra moinhos de vento”não adentre a noite mesmo com ternura,a velhice clama e queima”
    (INTERESTELAR)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.