Do Correspondente em Brasília
A Procuradoria Geral da República abriu uma investigação para apurar a denúncia do doleiro Dario Messer, segundo a qual supostamente houve pagamento de propina para o procurador Januário Paludo, da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. A motivação para a abertura da investigação, que tramita no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, tem como base um relatório da Polícia Federal sobre mensagens trocadas entre Dario Messer e sua namorada, em agosto de 2018.
Nesses diálogos, o doleiro fala de uma testemunha que iria depor contra ele, mas que antes teria uma reunião com Januário Paludo, “sendo que este Paludo é destinatário de pelo menos parte da propina paga pelos meninos todo mês”.
Os meninos, no caso, seriam Claudio Fernando Barbosa de Souza, o Tony, e Vinicius Claret Vieira Barreto, o Juca, suspeitos de atuar com Messer em casos de lavagem de dinheiro.
Além do processo iniciado no STJ, o Ministério Público também abriu uma sindicância interna para apurar a mesma suspeita, do ponto de vista ético e disciplinar.
Januário Paludo integra a Lava Jato desde o seu início, em 2014, e é considerado o braço direito do procurador Deltan Dallagnol e muito próximo do ex-juiz Sérgio Moro. Antes, Paludo já havia atuado no caso Banestado.
Em defesa de Paludo, a Lava Jato divulgou nota em que afirmam a sua “plena confiança no trabalho do procurador Januário Paludo, pessoa com extenso rol de serviços prestados à sociedade e respeitada no Ministério Público pela seriedade, profissionalismo e experiência”.
Esses procuradores e o Moro ,cavalo de desfile rsrs cortam uma agulha de um tal de Tacla Duran,e o Januário ai era o pai de todos,talvez o dono da chave do cofre e aquele que repartia a mesada.