De Rogério Distéfano, no blog O Insulto Diário
A VEREADORA KATIA DITRICH (SD) está proibida de falar na câmara municipal de Curitiba por trinta dias, conforme punição aplicada por praticar rachadinha.
Rachadinha é o ato do político que passa a mão em parte dos salários de seus funcionários. Pode ser 1/2, 1/3, até 1/5 se for deputado ou senador que respeita o quorum da emenda constitucional. Chama atenção a pena aplicada: ficar quieta, calar a boca, fazer o mudo. Ou seja, tomou dinheiro, caladita, no más, melhor não falar mais disso, rache em silêncio.
Por que calada? Para impedir Katia de ir a plenário, pedir a palavra e jogar na cara dos colegas: “fiz; e quem aqui não faz?”. Como os vereadores têm medo de quebrar o vidro do telhado, calaram a colega. O Insulto hipoteca solidariedade a Katia Ditrich. Não por levar na mão grande a grana dos funcionários. Mas por ser punida na boca pequena.
Fossem todas as maracutaias dos nossos edis punidas pela Comissão de Inquisição com o silêncio, certamente a Câmara de Vereadores ostentaria o mesmo nível decibelímetro dos monastérios cartuxos.
Que BARBARIDADE.
1º ESSA VEREADORA DEVERIA SER CASSADA
2º SE ELA REALMENTE TIVER OQUE CONTAR, DEVERIA IR AO MPPR FAZER A DENUNCIA E NÃO FICAR FAZENDO AMEAÇAS VELADAS.
Ao que tudo indica a prática é comum entre os pares, qual a razão do MP não se mexer. É preciso ser reu confesso?.
Todos os vereadores devem ser investigados, mostrar para sociedade o joio e o trigo. E muito cômodo ficar na sala com ar condicionado e salario acima da media, esperando denúncia.