por Rogério Distéfano, no blog O Insulto Diário
ESSE MINISTRO, o Guedes, caiu do céu. Não por acaso recebeu o apelido de posto Ipiranga do presidente da República. Em 130 anos de república ninguém sacou que tem municípios demais no Brasil, que funcionários públicos não devem ter estabilidade e aqueles que são militantes de partidos políticos menos ainda.
Ministros e mais ministros, presidentes que se sucedem, todos se proclamando salvadores da pátria, e nada se resolve, a crise diminui, aumenta, mas nunca desaparece. Agora, com as reformas propostas pelo ministro Paulo Guedes, o Brasil encontra o fim do túnel, afasta-se do precipício do qual há séculos está a um passo.
O que aconteceu? Simples, um milagre, como os da Bíblia. A solução veio pelas mãos do Messias, o verdadeiro messias, não o auto intitulado e enjaulado, o presidiário messias. Nosso Messias tem mais pressa que o da Bíblia, sem prazo para surgir para os judeus nem para ressurgir para os cristãos.
Nosso Messias chegou segundos antes do juízo final. Só tem um probleminha, merrequinha, em que o Messias, Jair Messias, e seu apóstolo Paulo, o Guedes, não igualam o messias dos cristãos: a multiplicação dos pães e dos peixes. O messias e o apóstolo multiplicam para os empanturrados e diminuem para os que têm fome.
Tem mais aquele pequeno detalhe, de que os justos herdarão a terra. Na terra de Messias, o Jair, e de Paulo, o Guedes, os injustos herdam as terras – devolutas, indígenas, públicas.
Mais um detalhe , tudo isso tem que passar pelo congresso, o Capitão queria fosse a fórceps.