Tenho que dar o braço a torcer, para usar aqui um jargão antigo. Devo aplaudir Bolsonaro pela atitude de romper com tabus da língua portu-brasileira, e trazer às conversações palavras até então chulas como cu, cara…, mer…e outras que agora colorem o alegre papear entre as pessoas de bens. E pensar que o revolucionário gesto do Bardi (MASP) em utilizar a palavra bunda (em tom de desabafo) levou a platéia a dizer óóóó. A partir de agora fica mais fácil o diálogo entre as famílias. Tipo: “Mãe, cadê a porra da minha meia, car…? “Procura no teu cu que deve estar lá”.