Do Vampiro de Dusseldorf
– Deltan Dallagnol não passou pelo drama de Hamlet (ser ou não ser) e encarou sem problema a palestra no evento sobre Empreendedorismo. Embora tenha se revelado exemplar empreendedor, ou tentado ser, a julgar pelas palestras de sempre o procurador falará sobre o de sempre, Lava Jato, corrupção e o imperativo da eterna vigilância. Uma vitalidade que faria inveja a Silvio Caldas em sua interminável turnê de despedida.
– E a campanha do pacote anticrime se Sérgio Moro? Bolada nas costas.
Em se tratando de Sérgio Moro, ele substituiu aquele velho bordão adorado pela direita belicista: “bandido bom é bandido morto” pelo repaginado “bandido bom é bandido nosso”.
Quem não põe seu nome como o Vampiro de Dusseldorf é porque ou não é Homem ou é canalha