Eis que o desapego traz sossego. Estar íntima da razão é a convicção de que a lua não nasce à toa. Ela nos revela a trama do recortar-se para nascer altiva e atrevida e submetida a olhares vis, pueris, senis, de matizes cristalinos e significativos. A lua na rua, na nua rigidez, revela -se na timidez de quem mostra o que fez. Sem nada que a diminua. Crua matéria da altivez. Uma vez, a ouvir a sincronicidade, a contemplei. Porque ali não havia a lucidez. Apenas a linha de um xadrez. Xeque-mate. E era uma vez. A história sem memória. A glória de nudez. Sou dona da simbologia morta. Sou porta da manifesta honradez. Sou a letra da simplória vividez de um sábado sem glória. Sou as asas de um pássaro sem tez.