Do Vampiro de Dusseldorf
Ah, a liturgia do cargo, tão cara a José Sarney, majestosa no jaquetão, escabrosa na manipulação. O duela a quién duela doeu naquelo rojo de Fernando Collor. O nhenhenhém do príncipe dos sociólogos encobria a ambição rasteira do segundo mandato. O idioma foi enriquecido com a maracutaia de Lula, que tantas delas fez. Dilma, bem, ora o que ela dizia era ou impublicável, ou ilegível e no geral não fazia qualquer sentido. Verba volant, disse Michel Temer. Mas eram as verbas do Porto de Santos, não o verbo de seu dodói com Dilma, que não o deixava dizer “I love you” para o vice dos EUA. Agora, com o capitão com modos de cabo de esquadra não tem mais essa porra de falar faceiro. Tem mais é que ferrar com essas porras de árvore, de índio, de quilombola, até de democracia. E olhe que ele ainda não disse ‘merda’. Dizer não disse, mas que falou, falou, só fala isso.