Moacir Guimarães Morais Filho, subprocurador-geral da República, quer censurar o livro de Rodrigo Janot. Ou seja, retirar a edição do mercado e, após a supressão das páginas onde o ex procurador-geral relata como esteve prestes a atirar no ministro Gilmar Mendes, do STF, para posterior suicídio, ele voltar às livrarias. Com isso, ajudou no marketing das vendas, como naquela história do beijo gay da história em quadrinhos que Marcelo Crivela, prefeito do Rio de Janeiro, quis apagar. Sem a história do pensamento homicida de Janot, o livro dele vai ficar parecendo aqueles seriados do passado onde o capítulo terminava com o mocinho em perigo total e, no próximo, se salvava. No caso, apesar de se saber que não aconteceu nada com Mendes, que de mocinho não tem nem cacoete, sem a descrição de Janot, a coisa fica mamão com abóbora.
Qualquer censura à manifestação artística terá sempre meu veto. quem não quiser ler que não leia, mas não admito que me tirem o direito de ler o que eu quiser, seja uma HQ mostrando um beijo, seja a Bíblia. Que me tirem o direito de assistir o filme que eu quiser, seja Bruna Surfistinha, seja Os Dez Mandamentos. Abaixo à Censura. Pensei que o país já tinha superado essa fase.