de Fernando Muniz 

Verdade é o cacete. Essa ladainha sobre o desmatamento é conversa fiada, de países que já destruíram suas florestas e, agora, querem a Amazônia para eles. Acorde e veja o que está por trás do discurso ambientalista: os picos e recordes de temperatura acontecem porque os laboratórios deles estão cercados de asfalto. E nem precisa ser cientista para descobrir isso; qualquer engenheiro sabe que ruas, estacionamentos e lugares asfaltados absorvem calor. Qualquer engenheiro!

Isso só mostra que os cientistas são uns ignorantes, uns donos da verdade que se escondem atrás de diplomas de faculdade e jalecos e, no fundo, não sabem nada. Que se danem esses caras. Quem disse que a verdade deles vale mais que a nossa? Toda vez que ligo a TV aparece alguma notícia dizendo que as teorias deles são furadas. Até um tempo atrás, comer ovos era ruim para o colesterol; hoje não é mais. Tomar vinho, então? Era ruim, agora é bom. Daqui a pouco descobrem que cigarro não faz mal à saúde; é só alguma companhia de cigarro financiar uma pesquisa e … o que fazia mal já não faz mais. E nós? Vamos ficar aqui, sentados, assistindo a essa palhaçada sem fazer nada? Acreditando que os macacos são nossos parentes? Era só o que faltava. E tem mais: se alguém chegou à conclusão de que a terra é plana e acredita nisso, quem sou eu para discordar dela? Quem acredita que a terra é plana merece tanto respeito como qualquer um que tenha suas opiniões e convicções. Liberdade de expressão é o melhor remédio contra o palavrório dos cientistas.

E quer saber de uma coisa? Eu me recuso a tomar vacina. É isso aí. Sem medo de ser feliz. Não quero o governo ou as empresas de remédio me dizendo o que fazer ou o que não fazer com a saúde de ninguém, muito menos com a minha ou a da minha família. Ainda mais porque os cientistas não se entendem. Uns dizem que vacinas são boas para combater doenças, outros dizem que vacinas causam até autismo! Se nem eles, na tribo deles, chegam a um consenso, porque nós temos que seguir o que eles dizem?

Conselho por conselho, acredito na minha avó. Coma um pouco de tudo, não fale mal dos outros, gaste menos do que ganha e saia de casa agasalhado. Temperança, é o que basta. Por que a palavra desses caras vale mais que a nossa? Se a moda pega, daqui a pouco não vamos mais saber quem somos. E pior: vão ditar para nós o que devemos ou não acreditar. Isso é fascismo!

Por tudo isso é que, na dúvida, não vou tomar vacina. Dos meus, cuido eu. E que se danem o Estado, os políticos, os cientistas e as firmas que financiam eles.

E olha só: descobri num site de vida saudável que pequenas doses de água sanitária, doses pequenas mesmo, microscópicas, curam autismo.

Fica a dica.