Da revista Veja
Em conversa com fundador do site The Intercept Brasil, hacker diz não ter invadido celular do ministro Sergio Moro
A fonte que entregou os diálogos da Operação Lava Jato ao jornalista Glenn Greenwald, fundador do site The Intercept Brasil, negou em conversa no dia 5 de junho que também tenha sido responsável pela invasão ao Telegram do Ministro da Justiça, Sergio Moro. O diálogo foi repassado a VEJA pelo próprio Greenwald.
Na mensagem, o jornalista pergunta à fonte se ela havia lido uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo sobre a invasão ao celular do ministro. O título da matéria dizia que o hacker usou aplicativos do aparelho e trocou mensagens por seis horas. “Posso garantir que não fomos nós”, responde a fonte, em mensagem transcrita de forma literal.
“Nunca trocamos mensagens, só puxamos. Se fizéssemos isso ia ficar muito na cara”, diz a fonte em outra mensagem, antes de criticar o método de ação empregado contra o ministro. “Nós não somos ‘hackers newbies’ [amadores], a notícia não condiz com nosso modo de operar, nós acessamos telegrama com a finalidade de extrair conversas e fazer justiça, trazendo a verdade para o povo.”
Segundo Greenwald, o primeiro dos contatos com a fonte ocorreu no início de maio. Ou seja, um mês antes da denúncia feita pelo Ministério da Justiça. Ele conta que foi apresentado à fonte por um intermediário, e reitera que todos os contatos foram feitos virtualmente. Greenwald também afirmou desconhecer a identidade do hacker, que teria extraído todo material do Telegram de Dallagnol.
No último dia 23, três homens e uma mulher foram presos no primeiro desdobramento da Operação Spoofing, que investiga o acesso ilegal a telefones de autoridades do governo, entre eles o de Sergio Moro. Dois suspeitos estavam no interior de São Paulo e os demais na capital. Na casa deles, os agentes apreenderam computadores com dezenas de pastas contendo arquivos de prováveis vítimas, dinheiro em espécie e documentos que não deixam dúvidas sobre a natureza criminosa e um tanto mambembe do grupo.
As investigações mostraram que Walter Delgatti Neto, Danilo Cristiano Marques, Gustavo Henrique Elias Santos e Suelen Priscila de Oliveira teriam invadido — através de um golpe simples — o celular de Moro e de pelo menos outras 1.000 pessoas, incluindo o presidente Jair Bolsonaro, a deputada Joice Hasselmann, líder do governo no Congresso, e o ministro da Economia, Paulo Guedes (neste caso, o ataque foi revelado por VEJA, depois que o número do ministro fez contato com o editor Thiago Bronzatto). O caso é tratado com o máximo de sigilo, já que a confirmação de captura de conversas do presidente da República, se de fato ocorreu, configuraria um grave crime contra a segurança nacional.
Tem que por na CADEIA jogar as chaves fora e deixar apodrecer por lá esses ladrões e seus amigos petistas.
Ademar,teve um grande amor e não foi correspondido,mesmo assim não larga do pé da pessoa né,rsrsrsrs logo a verdade virá e voce e outros tontos leitores aqui vão ficar pianinho,ou vão sumir como sempre o fazem.
Silvestre, vai estocando maracugina…A fase atual da PF neste caso é “siga o dinheiro”…
E a PF usa uma ferramenta que apavora a esquerda: lógica.