por Mariliz Pereira Jorge
Bolsonaro se elegeu deixando claro como trataria críticos, adversários e imprensa
Injusto dizer que em seis meses a gestão Bolsonaro não fez nada. Que má vontade. Fez muita confusão, balbúrdia, guerras dentro e fora do governo e já deixou uma marca muito importante: intimidação. É o jeito que o presidente e sua tropa de choque acreditam minar as críticas que sofrem e também constranger adversários políticos, imprensa, cidadãos que questionem suas atuações e também aliados.
Até recentemente o método era o dos mais rasteiros. Se Jair e cia. não gostam de algo publicado ou dito, usam as redes sociais para expor o mensageiro e contam com o linchamento virtual que vem a seguir. Funciona. A artilharia formada por milícias virtuais, blogueiros governistas e também os filhos do presidente, que são tão irresponsáveis quanto ele, têm por hábito estimular violência em vez de debate.
Não é uma tática nova nem exclusiva, mas a eficiência e a truculência usadas revelam a preferência por métodos nada democráticos para lidar com oposição e discordância. A defesa da liberdade de expressão, que o presidente fez ao se colocar ao lado do humorista Danilo Gentili, condenado por injúria, é tão consistente quanto gelatina.
Agora esta. O ministro Sergio Moro, encurralado em acusações de imparcialidade, é apontado como responsável por pedir um relatório sobre a movimentação financeira do jornalista Glenn Greenwald, autor das denúncias. Lá no Paraná, de onde eu e Moro somos, o nome disso é intimidação. Pelo menos ele não pode ser acusado de falta de lealdade. Até o modus operandi segue a linha do patrão.
Verdade seja dita, não podemos reclamar de estelionato eleitoral. Bolsonaro se elegeu com discurso despótico e deixou claro como trataria críticos, adversários e imprensa. Portanto, não chega a ser surpresa que ameaças covardes façam parte do que ele entende por democracia. Quando falta autoridade a única arma possível é o autoritarismo.
*Publicado na Folha de S.Paulo
E nesse aspecto, qual a diferença entre esse governo e os governos petistas? Zero. São rigorosamente iguais, inclusive nas redes sociais.
Os que escrevem como a Maríliz hoje são os mesmos que não viram nada de errado nos últimos quase vinte anos.
Trazendo para o Estado do Paraná, são os mesmos que nunca viram nada de errado no governo requião ou no governo richa.
O ministro Moro deveria editar uma nova Lei de Segurança Nacional e impor censura prévia. Pra evitar que as mentes ingênuas sejam contaminadas pelo comunismo que nos espreita em cada canto. Só o Antagonista, a Gazeta do Povo ( depois de demitir alguns colunistas recalcitrantes), o SBT, a Record e a EBC seriam permitidas. Os outros pseudo jornalistas deverão ser deportados para Cuba ou passar por programas de reeducação em quartéis do exército. O DOPS precisa ser recriado urgentemente! Precisamos estar vigilantes! Deus, Pátria e Família!
FEZ SIM, FEZ CORRUPÇÃO ZERO E NÃO FEZ A CONCHAVOS COM OS CANALHAS CORRUPTOS E SÓ POR ISTO JÁ FEZ MUITO PELO BRASIL E ESTÁ SENDO APLAUDIDO E OVACIONADO . E MAIS, QUEM DE FATO NÃO FEZ NADA FOI O CONGRESSO NACIONAL QUE CONTINUA EIVADO DE PRAGAS DANINHAS MAS QUE LOGO SERÃO EXPURGADAS…….
AGORA SÓ NOS FALTA LER AS IDIOTICESS DO APARECIDO !
Mais uma o Zebeto falando pela boca dos outros.
Só besteria foi dita, a colunista da Falha deve ter ficado brava porque os ptistas perderam emprego, 22000 cargos comissionados foram extintos, verbas de representação foram cortadas e principalmente a propaganda oficial foi reduzida.
Quanto mimimi…
não guenta a pressão pede pra sair