Curitibano de olhar atento tem acompanhado, por dever familiar, visitas em hospitais que se orgulham nos textos publicitários de serem quase todo SUS, ou mantido quase exclusivamente pelo dinheiro público (que aliás sempre querem mais, mesmo reclamando dos valores remunerados aos que fazem o Juramento de Hipócrates, como os medicos). Notou que, tal qual nos anos 70 do século passado, há duas entradas – uma para os pacientes do SUS, geralmente simplória, e outra diferente, mais charmosa e limpa, para os particulares ou com planos de saúde privado. Igual ao que ocorria na época do INPS e depois INAMPS. Portanto, nada mudou com a tal Universalização de Saúde, prevista na Constituição de 1988, com o SUDS e depois SUS? O Ministério Público permite a existência de duas entradas distintas, como acontece nos Hospitais Pequeno Príncipe e Erasto Gaertner?
E vai piorar.
Com a entrada dos fundos privados comprando hospitais.
Vamos para cima e faturando na doença.