História curitibana. Fausto Wolff já estava torrado no bar Sicarino quando um jornalista se aproximou e disse que ele era um dos culpados pelo interlocutor ter enveredado pelo jornalismo. “Não sou culpado de nada!”, respondeu na lata o saudoso escriba. O repórter queria agradecer pela grande escola que foi o Pasquim. Para ele e toda uma geração de profissionais que, de saída, aprendeu a escrever em brasileiro. Além disso, o curitibano estava ali para marcar uma entrevista para o dia seguinte, encomendada pelo jornal literário Rascunho. Na hora combinada, o entrevistado não apareceu. A ressaca deve ter sido fenomenal. Wolff desapareceu da Terra anos depois – e como faz falta!
Por que não se ouve quase ninguém dizer que sente falta de Fausto Wolf? Somos mesmo um povo sem sorte?
tive ahonra de fazer parte do rol dos amigos do Fausto Wolf.amigo dos amigos.inteligente,serio,leal, inclusive nesta viagem qdo veio lancar o seu livro ficou hospedado com sua esposa na minha casa.dias inesqueciveis.
Tive a honra de encher a cara com Fausto Wolff no bar dum hotel em Recife, frente para a praia de Boa Viagem. Foi quando fui junto com o colega de Assembléia, no gabinete do Nilso Sguarezi, o finado Caio Perondi, assistir a chegada de Miguel Arraes, um dos exilados anistiado.
Numa praia Santa Catarina, alguém o viu bebendo e colocou uma placa na areia: Cuidado! A duzentos metros, Fausto Wolff bebendo uísque!