O caso da médica Virgínia Helena Soares de Souza, acusada de provocar mortes de ao menos sete pacientes que estavam internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico de Curitiba, será reaberto. A decisão do Tribunal de Justiça do Paraná aconteceu há pouco por unanimidade entre os desembargadores que analisaram o caso. O desembargador Clayton Camargo e o juiz Naor R. De Macedo Neto acompanharam o voto do relator, Antonio Loyola Vieira. Em 2017 Virgínia foi absolvida das acusações pela 2.ª Vara do Júri de Curitiba, em decisão do juiz Daniel Surdi de Avelar. Ele aceitou a argumentação da defesa de que faltavam provas. O Ministério Público do Paraná entrou com recurso pedindo a reabertura do caso. “As denúncias dos Recursos Crimes em Sentido Estrito foram recebidas e com andamento das Ações Penais”, decidiu o TJ. Agora o processo vai ter andamento, serão ouvidas as testemunhas, haverá interrogatório e depois será decidido se vai o caso vai a júri ou não.