de Ticiana Vasconcelos Silva
Pensamentos vivos
Coração rompido
Melodia da noite
Que espanta o sono
O sol pulsa
Na veia, na rua
Eu, que acordo as estrelas
Não temo a miséria
Eu fujo é da ideia
De que o sonho
Não me despertará
A vida é uma lembrança
Da pureza que dança
Sob as nossas insignificâncias
Eu, como a noite
Abarco toda a tristeza
Que adormece e faz a beleza
Renascer para um dia comum
Minh’alma estremece
E eu penetro o oeste
Como um pássaro azul
Que, sem destino, segue o ritmo
E percorre o místico
Som da nuvem
Simbioticamente perene
Mutantemente gente
E um pouco contente
Com um mundo que se vai,
Se vive, se ama, se clama
E cai
Como a noite que nunca existiu
Pois quem dorme
Nunca a viu