DeRogério Distéfano, no blog O Insulto Diário
Um psicólogo social chamaria de racionalização coletiva. Bolsoignaros começam a resgatar fatos da vida de Lula: mensalão, corrupção, Lava Jato. Assim, do nada, sem causa aparente, como se abrissem um baú empoeirado no porão da avó.
No segundo movimento falam dos filhos de Lula, quietos no canto deles, um pranteando a perda do filho – nem isso os ignaros respeitaram, sacando coisas pesadas em cima de uma dor democrática como a morte do ente querido.
Compensação que leva à racionalização. O peso da estupidez e trapalhadas, da breguice pequeno-burguesa e do protagonismo tosco e descabido da filharada bolsonárica exige uma compensação psicológica para não admitir a péssima escolha deste presidente.
A racionalização conduz ao escavar as falhas de Lula para não admitir a loucura de eleger Bolsonaro, com seu governo errático e desastrado. A racionalização vai das dondocas que eructam*no Facebook aos boçais que bolçam*no Twitter.
Um exemplo de escola da racionalização: o cara entra no ônibus com o guarda-chuva, vistoso mas útil naquele dia de tormenta. Ouve alguém comentar que um guarda-chuva desses era coisa de afeminado. Não deu outra – com tormenta e tudo o cara esqueceu o guarda-chuva no ônibus.
** Dos verbos ‘eructar’, arrotar; e ‘bolçar’, vomitar.
Como essa esquerda é infame.
O teu bom humor, Rogério, me leva à loucura. Que bom que ainda se pode sorrir nem que seja um sorriso de dentes mocados. E que pena que tanta gente já perdeu a ternura. Pobre Brazil. (Já posso escrever com Z, né?)
RD continua insultando os leitores
O Bolsonaro não é burro,burro é o Lula que com tantas fazendas,com tantos imoveis e com tanto dinheiro no alto dos seus 74 anos não começou a gastar essa dinheirama.