de Walt Whitman
Estranho que passa! você não sabe com quanta saudade eu lhe olho,
Você deve ser aquele a quem procuro, ou aquela a quem procuro, (isso me vem, como em um sonho,)
Vivi com certeza uma vida alegre com você em algum lugar,
Tudo é relembrado neste relance, fluído, afeiçoado, casto, maduro,
Você cresceu comigo, foi um menino comigo, ou uma menina comigo,
Eu comi com você e dormi com você – seu corpo se tornou não apenas seu, nem deixou o meu corpo somente meu,
Você me deu o prazer de seus olhos, rosto, carne, enquanto passamos – você tomou de minha barba, peito, mãos, em retorno,
Eu não devo falar com você – devo pensar em você quando sentar-me sozinho, ou acordar sozinho à noite,
Eu devo esperar – não duvido que lhe reencontrarei,
Eu devo garantir que não irei lhe perder.
Pois é,esse maldito sentimento,essa estranha forma do humano se afeiçoar e depois vai tudo lhe escapando.por isso ,essa lampejo de sonho que é a vida e que se acaba quando ainda nem começou,passado presente e futuro não existe,e as vezes eu me olho num espelho só para confirmar que ainda estou aqui.
Pra que espelho Silvestre, é só pegar uma foto do Costinha!!!